Peça sem ensaio.

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.

Charles Chaplin

Cores bem brasileiras

Mistério de mil faces

 Sou um mistério, não me revelo para qualquer um, posso para muitos parecer o garoto feliz e animado, cheio de brincadeiras e pouco sério, mas essa é só mais uma das minhas mil face. 

Dionisíacas

 Dionisíacas é o nome de uma série de peças famosa da Cia. Teatro Oficina, polemica e conhecida por encenar com atores nus, assim fazendo um divisor de água e elevando a difusão da cultura a um outro nível de expressão. As quatro peças da série são as seguinte:

Taniko - O Rito do Mar
A peça foi remontada em 2008 para celebrar os cem anos da chegada dos imigrantes japoneses ao Brasil. A montagem original é do irmão de Zé Celso, Luís Antônio, morto em 1987. O "espetáculo sensorial", feito para crianças, é baseado no teatro nô japonês, com influências da bossa nova e da ioga, e narra a história de um grupo de mochileiros que busca uma solução para a vida. A peça é gratuita, mas quem puder deve levar um brinquedo, um doce ou outro alimento.

Estrela Brazyleira a Vagar - Cacilda!!
Na segunda montagem sobre a vida de Cacilda Becker (a primeira foi em 1998), Zé Celso e Marcelo Drummond escalaram vários atores para viver o papel da diva que morreu em 1969. Anna Guilhermina, Luiza Lemmertz e Vera Barreto estão entre as atrizes do musical dividido em quatro episódios, que parte da vida de Cacilda Becker para contar a história do teatro brasileiro. 

Bacantes
A peça, reconstitui o rito de origem do teatro, com músicas feitas por Zé Celso. Para contar o nascimento e renascimento do deus Dionísio, a última tragédia grega conhecida, "Bakxai", de Eurípides (406 a.C.), é montada como uma ópera de Carnaval, em cinco episódios e 25 cantos. "Bacantes" foi montado pela primeira vez em 1995.

O Banquete
Zé Celso recria o clássico diálogo de Platão sobre amor, a partir de versos musicados. Na história, Marcelo Drummond vive Agatão, um ator grego que acaba de encenar "As Bacantes" e recebe, em sua casa, convidados como Sócrates, Aristófanes e o poeta Fedro para um banquete regado a álcool. 

Curra - Temperos Sobre Medéia

 Muitos conhecem a mitologia da feiticeira Medéia, que é uma das mais fascinantes e influentes da história, que narra o drama da mulher de Jasão, que foi expulsa e trocada por outra. Tomada de ódio, ela se torna simulada e chega sorrateiramente para matar a nossa esposa de seu ex marido e o pai dela. Depois para se vingar ainda mais, chega a matar os próprios filhos, chegando assim no limite da maldade e revolta. ALOKA!

Na peça de teatro, Curra- Temperos sobre Médeia, é como se o grupo de teatro: Contadores de Mentiras, realmente joga-se um tempero a mais nessa história, e um tempero bem brasileiro por sinal. Eles sincretizam ou atribuem a essa famosa tragédia grega, elementos do Camdomblé, um religião brasileiro, de descendência africana, ou seja, a Medéia, fica muito parecida com a orixá Iansã, que é conhecida por ser impaciente, voluntariosa, esvuaçada como uma ventania que saí sacudindo e agitando tudo, enquanto a nova esposa de Jasão é vista como Oxum, uma orixá sedutora e atraente como as águas doces, amorosa, romântica. 

A trama toda se passa num terreiro, onde o pai de santo chama-se Creonte, ele mesmo que expulsa Médeia e incentiva Jasão a casar com sua filha. O final é bem como na mitologia, mas muito mais temperado. 
 Durante a apresentação do espetáculo, um cozinha funciona de verdade, e uma verdadeira Ekede, espécie de sacerdotisa do Camdomblé, prepara comidas reais para servir ao público, e uma onda aromática de especiarias invade o ambiente frequentemente, nos transportando para um outro o universo. 

Vale a pena conferir a peça, eu assisti e gostei muito, além de participar da cena da ceia, onde comi a comida envenenada de Medéia, ainda bem que não sortiu efeito em mim, mas o susto foi grande. rs.

Rihanna - Diamonds jazz-funk choreography by Oleg Kasynets

O Mundo é um Palco...

O mundo inteiro é um palco
E todos os homens e mulheres não passam de meros atores
Eles entram e saem de cena
E cada um no seu tempo representa diversos papéis.

William Shakespeare

Lorde - Royals (Street Jazz) by Stefano Botta

Jazz Dance

 Todo ator sabe que para atuar é necessário usar todos os artifícios que o corpo pode oferecer, então quanto mais coisas aprendemos e quanto mais temos o domínio do nosso próprio físico, melhor para o ator, por isso aprender dança é praticamente fundamental para quem deseja seguir carreira nos palcos.
 Eu sempre quis fazer dança, primeiramente pensava em Ballet Clássico, mas depois me apaixonei pelo Jazz, com seus movimentos rápidos, alongados e vigorosos, o ritmo da dança combina com minha vida agitada e cheia de expressão.

 E hoje finalmente depois de muito tempo, consegui entrar pela primeira vez em uma aula de Jazz. A experiência foi libertadora, a sensação de estar dançando e conseguir fazer os passos é revitalizante, minha professora é bem empolgada e o modo como ela ensina é bem compreensível. Realizei movimentos iniciais, porém fabulosos, me senti como um dançarino da Brodway.

O que sei sobre o Jazz, por enquanto é pouco, sei que é um estilo de dança muito usado na expressão artística, contendo princípios básicos de Ballet e Dança Contemporânea, que trata muito de sentir o ritmo da música com a alma, porque fora os passos coreografados, podemos muito trabalhar com o improviso de movimentos. A pessoa que assiste uma apresentação de Jazz, dificilmente consegue ficar parada.

Agora é se esforçar ao máximo para continuar nas aulas de Jazz e conseguir fazer minhas apresentações com sucesso, mas do jeito que está, será muito prazeroso fazer tudo, ainda mais porque já recebi elogio no primeiro dia por ser um dos únicos meninos do grupo a me matricular no curso, afinal ainda é raro meninos se interessar por dança. Contudo minha atitude revela que cada vez mais os garotos vem se interessando por dança, porque simplesmente dançar é bom demais.

Teste De Jazz

 Que legal... Hoje foi meu teste de Jazz. Eu passei!

 Mal vejo a hora de começar os ensaios. Eu fui tomar sorvete no Mc Donalds e passear pouco na Pracinha de Poá, faz tempo que não fazia isso. Amo muito tudo isso.

Sou O Escriba

 Eu não esperava, mas recebi na peça Passos da Paixão o personagem de um Escriba. Na hora fiquei um pouco pensativo a respeito, pensei diversas coisas que não convém descrever, mas depois decidi encarar o desafio, pois é um personagem novo e diferente de todos os que eu já fiz, até porque geralmente o Escriba tem a aparência de um senhor de mais idade, mas na vida de um ator tudo é desafio e aprendizagem.

 O Escriba na antiguidade era um homem dotado de sabedoria, letrado e que escrevia as normas que regia um povo, era também uma espécie de secretário, cuidando dos arquivos do povo e religiosos, por isso sabia muito sobre as diretrizes, eram consultados a respeito de diversos assuntos. Graças aos registros dos Escribas, temos muitas informações do passado que nos ajudam a entender as crenças das antigas civilizações.

 Um personagem de real importância, verdadeiramente sabendo dessas coisas, fica mais interessante representa-los, contudo ainda vou me esforçar para entrar em outros cenas, quero participar de quantas cenas eu puder, afinal sou ator, e gosto muito de estar nos palcos, isso me alegra e muito. Portanto vou me esforçar para ganhar oportunidades de encenar em mais cenas.