segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Adela - A CASA DE BERNADA ALBA

  Mais uma vez a emoção da entrega de papéis chegou. Esse momento é sempre emocionante e tenso ao mesmo tempo, é difícil não esconder a alegria ou decepção. Por mais que eu seja treinado para atuar, nessa hora eu não consigo disfarçar a expectativa de receber um personagem principal.
 Treinei exaustivamente para pegar um dos papéis de destaque na peça, o nome do texto que vamos apresentar é A CASA DE BERNADA ALBA, uma peça diferente somente com personagens femininas de temperamentos fortes. Queria ser a Adela, pois ela é uma personagem que mais demonstra viver intensamente a crença no amor, uma figura meio rebelde e subversiva, extremamente entregue ao impulsos de seus sentimentos.
 Lutei pelo meu personagem e acreditei com fé que iria recebe-lo, pois na maioria das vezes que fiz isso, que acreditei, no final das contas eu peguei o papel que almejava. Dessa vez, confesso que fui invadido por um sentimento de medo poucos instantes antes da entrega de papel, e tentei me convencer de que eu não seria a Adela, para me acalmar e me conformar caso eu não pegasse o papel, porém uma amiga minha, assistente de direção me disse para não temer e sempre fazer de tudo para conseguir o papel desejado, então meu otimismo voltou e decidi acreditar que eu já seria Adela.
 Bom, acreditar é de fato a base de tudo, e lutar pelo papel é o que nos motivo, mas nem sempre pegamos o papel desejado, nesse caso é respirar fundo, erguer a cabeça e encarar com profissionalismo o papel que o diretor confiou a nós, mas no meu caso não foi preciso me conformar, porque eu simplesmente recebi o papel da ADELA, o que eu queria. Fiquei muito feliz, não consegui conter a alegria e nem precisava mesmo, nessas horas temos que nos divertir, porém mantendo a humildade, porque sei que muita gente MORREU DE INVEJA! kkkkk.